No mês da Reforma,
iniciada por Lutero em 1517, é importante pararmos para lembrar de como Deus
age sempre no momento certo, no lugar certo e por meio de pessoas que nem
sempre parecem certas, não aos nossos olhos, muitas vezes. Quando olhamos para
o jovem Lutero, vemos uma pessoa instável, aterrorizada pelo próprio pecado,
numa “crise de identidade” que o levou até o mosteiro agostiniano da cidade de
Erfurt, na Alemanha, numa tentativa de aplacar a ira de Deus por meio de sua
penitência e boa obra.
Sabemos que a reforma
iniciou quando Lutero percebeu a vã tentativa de agradar a Deus por meio de
coisas externas, isto é, fora da fé em Cristo. E como cada vez mais ele se
aprofundava nos estudos da Sagrada Escritura, cada vez mais sua consciência se
apegava naquilo que a Boa Nova do Evangelho lhe trazia: a verdadeira paz. A
Reforma foi a tentativa de colocar a Palavra de Deus acima de tudo, pois
somente por ela as pessoas poderiam conhecer a verdadeira fé, em Cristo, fé que
salva.
Queridos irmãos e
irmãs, o perdão dos pecados é o maior presente de Deus para as pessoas. É um
presente porque Cristo nos oferece gratuitamente, por meio de toda sua obra por
nós. Cristo assumiu nossa culpa e castigo, pois somente Ele, como Filho de
Deus, poderia vencer o pecado e o poder de Satanás, detentor da morte. Podemos
celebrar a Reforma por esse motivo, apegando-nos as bênçãos que Deus nos
oferece por meio de Sua Palavra. A Reforma é mais que um evento da história.
Antes de tudo, a reforma é espiritual, visto que crer em Cristo é reformar a
vida completamente, a fim de que saibamos quem somos, de onde viemos e para
onde vamos. Sigamos firmes olhando somente para Cristo, fonte de vida, Eterna. Amém.
Pastor Filipe Timm
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